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05 set 2022
Formulação de dietas: a chave para ganhos de produtividade

 

Resultados do Levantamento Top 100 - uma iniciativa do MilkPoint com objetivo de conhecer o perfil de produção dos maiores produtores de leite do Brasil e que conta com o apoio da DSM, questionou como os produtores de leite desse grupo seleto veem a relação com a assistência técnica. Quais seriam as categorias em que acreditam que o investimento trará resultados melhores neste ano de 2022. Mais do que a maioria dos entrevistados (68 respostas), disse que a formulação e o balanceamento de dietas são a chave para ganhos de produtividade e, por consequência, aumentos de produção, priorizando, dessa forma, a nutrição de qualidade para seus animais (Veja Gráfico abaixo). O levantamento foi feito em 2021. A Tortuga®, marca para bovinos de leite da DSM, tem 39 produtores dentro do TOP 100, sendo a líder isolada no setor dentro desse ranking.


A pesquisa apontou que a produção total dos Top 100 somou 931 milhões de litros de leite no ano passado, com média de 25.508 litros por propriedade, o que significa um crescimento de 10.63% na comparação a 2020. Este resultado é muito superior ao encontrado, quando analisamos o total da produção brasileira de leite. Vale ressaltar que durante todos os anos da pesquisa o crescimento dessa parcela de produtores foi constante, mostrando o comprometimento dos produtores e a maior profissionalização da atividade.


Os pecuaristas sentiram os efeitos do cenário mais complexo delineado em 2021, os custos de produção da atividade estiveram acima de R$2,00 para maioria das fazendas analisadas (44% das respostas). Para estimar esse custo a pesquisa perguntou aos entrevistados quanto desembolsavam em média para produzir 1 litro de leite.
Ao contrário do ano anterior, em que, mesmo com o aumento do custo da ração, 77% das propriedades avaliaram que obtiveram melhor resultado financeiro, neste ano apenas 35% responderam ter melhor rentabilidade, enquanto 23% responderam “igual” e 42% tiveram menor rentabilidade. Isso reflete, mais uma vez, a dificuldade vivida pelo setor em 2021, em função principalmente dos altos custos no campo e da baixa demanda dos consumidores, atingindo inclusive a rentabilidade dos grandes produtores.


Nesse cenário, o planejamento de longo prazo, a utilização de tecnologias para melhorar a produtividade dos animais, o plano para a compra de insumos e a gestão da fazenda foram indispensáveis para essa fatia de produtores, evidenciando que a maior profissionalização é um posicionamento que proporciona resultado superiores.
Questionados sobre o futuro, sobre investimentos na produção para os próximos três anos, apenas 13% responderam que não pretendem investir. Os demais responderam que sim, pretendem investir, sendo que desses, 44% pretendem produzir até 20% a mais de leite no período; 32% - de 20 a 50% a mais -, e 11% aspiram obter 50% de aumento de produção nos próximos anos.


Um dado interessante é que 77% das propriedades analisadas mantêm seus animais confinados, com quase nenhum acesso a pastagens, número que aumentou em 10% em relação ao ano anterior. Apenas 14% das propriedades atuam em sistema baseado em pastagem. Em relação ao tipo de alojamento, 48% das fazendas utilizam o free stall seguido pelo compost barn com 29%. A principal raça predominante na produção é a Holandesa.


A pesquisa ainda quis captar as principais práticas aplicadas pelos maiores produtores do País no que diz respeito à sustentabilidade. Foi observado que todas as fazendas que compõem o Top 100 aplicam pelo menos uma prática sustentável, tendo como principal motivo para a adoção de medidas sustentáveis a preocupação ambiental e com a manutenção de recursos naturais. Um segundo ponto relevante destacado pelos produtores é a importância de estar em conformidade com a legislação ambiental vigente no País, seguido pelo retorno financeiro que as ações de sustentabilidade trazem às fazendas que as adotam.


Além disso, os produtores descrevem em quarto lugar que estão atentos às tendências de consumo voltadas para a pauta sustentável que cada vez mais tem se tornado relevante para os consumidores brasileiros.


Gráfico 2.

Para finalizar, a atividade sustentável mais comum entre os maiores produtores foi o armazenamento de dejetos em esterqueiras e utilização para adubação com 88%. Em segundo lugar, o controle do consumo de água na produção (53%), seguido pela utilização de fontes de energia alternativas (52%).

 

*Reportagem publicada na revista Girolando. Clique aqui para acessar a versão online da revista

 

Equipe DSM
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